Convergencia de Comunicación de los Movimientos Sociales
Desde o ato que abriu o Encontro em Montevidéu, dia 16, às 10h, a batucada feminista da Marcha Mundial das Mulheres anima e demarca a força feminista na Jornada Continental pela Democracia e Contra o Neoliberalismo.
O segundo dia do Encontro Montevidéu da Jornada começou com a intervenção da batucada feminista da Marcha. Cantando «Mulheres querem a terra, mulheres querem ser igual, mulheres querem o feminismo e o socialismo internacioal», cerca de 120 militantes da MMM do Brasil e de outros países da América Latina e Estados Unidos fizeram ecoar a luta feminista antissistêmica, socialista e internacionalista por todo espaço.
Após a apresentação, batuqueiras do Brasil e Estados Unidos participaram de um programa especial sobre a batucada. No programa, transmitido durante a Jornada em parceria com a Rádio Mundial, as batuqueiras explicaram como se originou e como se organiza a batucada. Lidiane Samara, da MMM RN – Brasil, falou que «a batucada é um instrumento de luta que nos permite dialogar diretamente com a sociedade com força e irreverência».
Ao que Cindy Wiesner, da Grassroots Global Justice e Marcha dos Estados Unidos afirma que é impossível não querer cantar, batucar e ir à luta junto. «A batucada inspira! Uma meta para nós é fazer uma boa batucada feminista nos Estados Unidos para atrair mais mulheres para o feminismo».
E Camila Paula, da MMM RN – Brasil, completa: «nós falamos línguas diferentes, mas falamos sobre um mesmo feminismo que nos faz seguir em marcha até que todas sejamos livres».
Ao final do dia, por volta das 19h, a batucada se unirá às mulheres uruguaias em um ato de enfrentamento à violência contra as mulheres. Na luta, a batucada segue em sintonia com toda América Latina!